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Dependencia quimica manaus

Tratamento para quem não quer tratamento.

O que é intervenção orientada?

A intervenção orientada é um processo pelo qual se possibilita a mudança de pensamentos sentimentos e comportamentos de um grupo. O objetivo global de uma intervenção é promover um enfrentamento de uma forma não-ameaçadora de modo que permita a pessoa perceber seu comportamento autodestrutivo, e como este comportamento afeta a família e os amigos. O processo geralmente envolve várias pessoas significativas para o adicto, as quais são preparadas por um profissional habilitado para conversar sobre como os comportamentos autodestrutivos estão afetando suas vidas. Isto é feito de uma forma clara e respeitosa, e através da informação de fatos e não de suposições. O objetivo imediato de uma intervenção é que a pessoa com comportamento autodestrutivo possa ouvir e vir a aceitar tratamento.

 

Um amigo ou parente precisa de ajuda, mas não aceita ou não quer falar sobre isso. Devemos fazer uma intervenção?

 

Uma intervenção pode ser uma ferramenta útil para um membro da família, colega ou amigo que é resistente a enfrentar o seu problema. Ao mesmo tempo, ela ajuda a família a mudar crenças erradas do tipo;

 ”as pessoas não podem ser ajudadas a menos que queiram"

 “as pessoas que usam drogas só fazem mal a sí mesmas”.

Na maioria das vezes, as pessoas que são resistentes e entram em tratamento através de uma intervenção acabam por ter um bom desempenho neste tratamento. A família que opta por uma intervenção em primeiro lugar será encorajada a falar com um conselheiro, sendo que em várias vezes não é necessária uma intervenção. Entretanto, existem momentos em que a necessidade de uma intervenção é crítica e a Meister pode lhe oferecer opções a partir de seus profissionais.

 

Mitos sobre e intervenção orientada

Mito 01 – Dependentes químicos devem “atingir o fundo de poço” antes de aceitar ajuda.

Verdade – A Intervenção orientada profissional pode ajudar as pessoas que estão a caminho do “fundo de poço” antes de tocarem no fundo. A intervenção vai elevar o fundo até eles., já está provado que atingir o fundo de poço não é necessário para que estas pessoas se recuperem.


Mito 02 – Dependentes químicos devem pedir ajuda por conta própria.

Verdade - Para maioria dos dependentes, a sua doença é tal que eles são incapazes de pedir ajuda.


Mito 03 - Não é bom confrontar as pessoas sobre o seu alcoolismo ou toxicodependência.

Verdade - Uma bem-planejada e sensível intervenção não é um confronto. É, em vez disso, o que podemos chamar de uma atenção-focada que ajuda os dependentes a tornarem-se mais conscientes da realidade da sua própria conduta.


Mito o4 – Dependentes químicos têm uma boa chance de sair por conta própria.

Verdade – Não é impossível para um motivado e empenhado dependente parar a espiral da dependência. Entretanto, a maioria dos que precisam de tratamento não estão motivados para isto.


Mito 05 - A menos que o dependente químico queira tratamento o tratamento não será bem-sucedido.

Verdade -  Um dos efeitos do tratamento é o de ajudar a superar a negação da própria doença. E muitas vezes acontecem coisas surpreendentes em tratamento. Os profissionais de tratamento repetem um ditado que diz; "primeiro mande o corpo a mente e vai depois".


Mito 06 - A intervenção deve ser um processo pesado e conflituoso.

Verdade -  As intervenções mais eficazes são suaves, simples e solidárias.
 

Mito 07 - Culpa e vergonha são eficazes motivadores de recuperação.

Verdade – Acontece o oposto - culpa e vergonha mantém as pessoas agarradas a suas doenças e são os mais poderosos obstáculos à recuperação.


Mito 08 - A intervenção é de um modelo uniforme para todos. Não existe qualquer tipo de intervenção que é adequado para cada situação.

Verdade - O papel de um experiente interventor é determinar o estilo e técnica é mais adequada para cada situação.


Mito 09 - A única pessoa que se beneficia de uma intervenção é a pessoa portadora da dependência.

Verdade - A família inteira obtém benefícios. Os membros da família, de fato, muitas vezes sofrem mais do que a pessoa que é dependente. Em muitas intervenções, a família é o "paciente". A pessoa “dependente” é apenas mais um membro da família.


Mito 10 - Depois da intervenção o trabalho do interventor está concluído.

Verdade - A intervenção é um processo e não um evento, e é um processo que não está concluído quando a primeira intervenção foi conduzida. Um período posterior de monitoração e acompanhamento são importantes para garantir atitudes e decisões funcionais entre a família e o dependente.


Mito 11 - Se o dependente não ir imediatamente após a intervenção para tratamento, a intervenção foi um fracasso.

Verdade - A maioria dos dependentes que participam das intervenções procuram tratamento. Às vezes, isso pode levar algum tempo para acontecer. Mas quando isto acontece, eles vão com uma atitude muito melhor.

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